terça-feira, 18 de outubro de 2016

Fogo e contradição


É o presente,
O ato de seguir em frente
E não entregar ao desejo 
De ser devorado pela incompreensão.

Por isso sou que o arde sem ser visto!
Reivindicar pelo meu direito
De exercer aquilo que quero ser.
De ser qualquer coisa
Como ao mesmo tempo ser desafeto
No protesto contra os passos considerados perfeitos.

E longe de ser perfeição
Também posso ser a rejeição
Não de minhas escolhas
Mas de uma história qualquer
E bem me quer
Que eu faça uma ação solidária
Ao compartilhar a revolução dos sentidos mais apurados.

Por isso sou a causa
E a conduta
Por isso não me alio ao que está como habitual
Reivindicar os sentimentos
Que foram quebrados
No instante do desencontro
E se reencontrar no mais simples gesto

No manifesto de minha alma.
Que beija a calma

Estampada no aperto de mão
Sem receio de ser ou não verdade
Mas com sabor de representatividade.

É o instante que não se faz
Nesse minuto
Nem nos segundos atrás
Mas nas ferramentas que inspiram 
O coração a continuar seguindo adiante
Nas batalhas por sua liberdade
De encontrar suas próprias motivações
Expostas em suas vontades
De se tornar compreensão.

Hugo Paz



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